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segunda-feira, 23 de março de 2009

A ponta do iceberg

Pense bem! Quando você vai comprar um roupa, você não experimenta antes para ver se serve e lhe caí bem? Quando os noivos vão encomendar os convites de casamento, não lhes é oferecida uma prova final antes da impressão de todos os convites? Se você vai comprar um livro você geralmente segue dicas de amigos ou procura lê-lo na própria livraria, bem como sua resenha, antes de comprá-lo não?
Coisas simples que a mais inculta das pessoas faria.
Mas o que é que a Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo fez ao começar essa "série" didática "São Paulo faz Escola"? Da "noite para o dia" (já que só soubemos das tais apostilas dias antes de começar as aulas, ou seja, não fomos consultados sobre tal iniciativa), redigiu apostilas bimestrais dos conteúdos de cada disciplina para os professores, em 2008, e para os alunos, me 2009, aonde o professor é "ensinado" a dar "aula", como se fosse um robô!
Essas apostilas foram redigidas por autores desconhecidos pelos professores além, é claro, de conterem vários erros, como foi noticiado amplamente nos meios de comunicação.
O que os meios de comunicação poderiam ter feito é ter encontrado a lista de erros no próprio site da secretaria de educação, que infelizmente já foi tirada do site. Os erros vinham desde o ano passado, em todos os cadernos, com erros de figuras e de gramática também.
Na verdade o que aconteceu foi um erro básico de gestão: a Secretaria elaborou a apostila e mandou o material para a gráfica para montagem das apostilas e impressão. No entanto, a pessoa responsável por essa etapa deveria ter pedido uma "prova" das apostilas para revisão. Isso obviamente não aconteceu. E agora querem por a culpa no pobre empregado da gráfica que não tinha a obrigação de saber se o tal mapa estava certo ou não! Sua função era fazer a editoração do material enviado. E é aqui que está a ponta do iceberg: este pobre diagramador nem deve saber realmente onde fica o Paraguay, ou não, ou se em vem vez de "década de 1980" escreveria-se "década de 80" (erro da apostila do professor do ano de 2008). Ele tinha era que encaixar o mapa na página e pronto. E seu supervisor também não pode ser culpado porque a sua cultura não vai muito além, já que ambos são frutos do nosso sistema de ensino, que faz com que o aluno termine o ensino médio sem ter aprendido muita coisa. Ele tem é que passar de ano para os índices melhorarem e assim o governo receber mais dinheiro que a gente não sabe onde vai realmente... só o Tribunal de Contas. Esses empregados podem ser ótimos no PageMaker e outros programas de editoração, mas não aprederam na escola que, o que se aprende lá, usa-se na vida cotidiana e no trabalho. E isso, as tais apostilas ainda não conseguiram fazer.
Até a próxima e desculpem meu prováveis erros de "digitação"... rsrsrs

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